quarta-feira, 18 de março de 2009

A CURA A DISTANCIA

A Cura a Distância
( Segundo a Mestre de Reiki Diane Stein )

Além de aumentar a intensidade e a precisão da cura pela imposição das mãos, os símbolos do Reiki possibilitam a cura a distância. Isso quer dizer: ministrar a cura em alguém que não esteja presente fisicamente, alguém sobre quem você não pode fazer a imposição das mãos. Esse tipo de cura, embora simples, desenvolve capaci­dades mediúnicas — e o crescimento mediúnico é uma das consequências de se tornar um agente de cura do Reiki II. O Segundo Grau do Reiki trabalha essencial­mente nos níveis emocional e mental, enquanto o Primeiro Grau cura o corpo físico. A cura a distância ocorre no nível do corpo mental, na mente consciente, como no trabalho de liberação kármica . Se, como diz o provérbio de Dion Fortune, "Mágica é o ato de se alterar a consciência pela vontade", então, certamente, o Reiki II é mágico. E apresenta resultados reais no mundo.
O agente de cura que costuma trabalhar nesse nível se conscientiza de realidades que vão além do plano físico. Isso é condizente com o conceito budista de que toda realidade é criada pela Mente a partir do Nada. O treinamento mental dentro do Budismo Tântrico inclui o desenvolvimento de visualizações complexas, verdadeiros mundos criados em meditação e habitados por Deuses e Demónios. Estes se tornam os instrutores dos adeptos num mundo que vai além do seu próprio mundo. Ao iniciar-se em Reiki II, o curador faz contato com outros mundos para obter infor­mações e ajuda durante a cura, além de ter acesso a outras realidades. Os guias do Reiki manifestam-se nesse nível como guias espirituais. No Reiki, o agente de cura do nível II vai além dos limites do seu próprio corpo.
Essa expansão e conscientização podem ser algo muito diferente para o curador. Depois da iniciação em Reiki II, ele passa por um processo profundo de mudança. Se o Reiki I mudou sua vida — o que, de fato, ocorreu —, o Reiki II muda o agente de cura interiormente e sua relação com o mundo. As mudanças são bastante posi­tivas, mas podem ser desconcertantes. Mais ou menos seis meses depois da iniciação, seus posicionamentos e emoções são testados. O que não era positivo se esvai dos corpos mental e emocional; a pessoa começa a se sentir e a pensar de modo diferente. O significado dessas mudanças é muito pessoal. Cura-se o que for preciso nos níveis mental e emocional, e isso ocorre de forma a expandir a consciência para novas realidades.
O processo de purificação mental e emocional nem sempre é fácil. Uma mulher, por exemplo, pode concluir que o seu relacionamento amoroso não é mais satisfatório e, assim, resolve deixar o parceiro. Outra pode, finalmente, aprender a lidar com a lembrança de ter sido vítima de abuso e incesto, lembrança que foi reprimida por vários anos. Uma outra, ainda, pode resolver parar de trabalhar para os outros e abrir seu próprio negócio. Sonhos que pareciam fantasia tornam-se realidade na vida diária, e os riscos, até então inaceitáveis, tornam-se então opções rotineiras. Todas as pessoas crescem com o Reiki II. Ao final de um ano, o agente de cura examina a pessoa que era antes e a pessoa em quem se transformou. Ele se espanta ao ver como se tornou mais forte e íntegro, embora o caminho talvez tenha sido caótico. Ele se sente satis­feito ao constatar a transfornação.
É melhor que haja certa pausa entre os treinamentos em Reiki I e Reiki II; três meses é o tempo ideal. Aprenda bem o Primeiro Grau, faça sessões de cura e autocura, e dê tempo para que o seu corpo se adapte à nova energia antes de prosseguir Entretanto, se você foi iniciado de forma não-Tradicional, pode não haver tempo para isso. Quando viajo para ensinar, em geral eu ofereço os três graus num fim de semana. A maioria dos meus alunos não tem outro acesso ao treinamento, e muitos deles obtêm dois ou três graus de uma só vez. O Reiki I e II funcionam muito bem juntos se o curador entende e quer aceitar a velocidade das mudanças que ocorrerão na sua vida.
Para o agente de cura principiante, que não teve nenhum treinamento em técnicas metafísicas nem em trabalho energético, é melhor prosseguir lentamente com o trei­namento. Três meses — mais ou menos — é o tempo necessário para que o curador se torne competente e familiarizado com o Reiki I. Cada pessoa é um indivíduo com necessidades distintas. No Primeiro Grau, inicia-se um processo profundo de purificação e cura; o curador deve, primeiramente, completar esse processo, antes de tentar o Reiki II. Tradicionalmente, só curadores bastante competentes vão além do Reiki I.
Para alguém que há anos se dedica a outras formas de trabalho energético, que já tem capacidade mediúnica desenvolvida e se considera um curador intermediário ou avançado, obter dois ou três graus num fim de semana pode ser adequado.

Reikimore, Fidelidade no Reiki
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