quarta-feira, 18 de março de 2009

CURA A DISTANCIA - continuaçao

Outros guias vêm com um propósito específico e se vão quando o objetivo foi atingido. Alguns permanecem em contato conosco por longo tempo, enquanto outros ficam só por um dia ou uma semana. Alguns guias aparecem em grupo. Durante os últimos anos, tenho trabalhado com um grupo de guias chamado Bharamus; eles me dizem que seu objetivo é ensinar-me a ser feliz. São seis entidades pelo menos; esse grupo é composto por homens e mulheres com vozes e aparências distintas e iden­tificáveis. Alguns arquétipos não são precisamente guias, mas podem ter esse papel. Kwan Yin, Maria e Buda aparecem em minhas curas várias vezes, e se sentem gratos por participar. Eles aparecerão a qualquer um que os invoque.
Os guias espirituais são seres totalmente positivos. Qualquer espírito que o leve a fazer algo contra a sua vontade, ou que você saiba que está errado, não é um guia. Um guia não lhe diz o que fazer; ele só dá uma opinião quando requisitado. Os guias não violam o livre-arbítrio, nem fazem escolhas por você, assim como não intervêm em lições ou em decisões. Eles são fundamentais na supervisão do aprendizado, protegendo, presenteando, ajudando na sua tarefa de vida e em qualquer trabalho que você faça aos outros. Um curador sempre tem guias que o ajudam na cura.
Um guia espiritual ligado ao Reiki é designado a todo curador desde a iniciação no Primeiro Grau. Assim que a energia começa a fluir na cura, os guias do Reiki aparecem. Se necessário, eles tomam parte da sessão. A partir do momento que c curador recebe o Segundo Grau, é difícil ignorá-los. Um único guia é designado nc Reiki I, no Segundo e no Terceiro Graus, vários^guias são designados. Às vezes, durante as minhas sessões de cura, parece que a sala está cheia de gente. Algumas vezes eu os vejo, outras vezes eu apenas sinto a presença deles. Frequentemente, a pessoa que recebe a cura pensa que minhas mãos ainda estão sobre ela muito tempo depois de eu as ter tirado. Às vezes as pessoas sentem vários pares de mãos, ainda que só eu mesma esteja fazendo a imposição das mãos.
Frequentemente, recebo durante a cura informações as quais não tenho um meio lógico de explicar. Quando essas informações aparecem, é porque são importantes para a sessão. Nunca recebi informações erradas e, virtualmente, toda vez que uma mensagem me pareceu "estranha", a pessoa que está recebendo a cura confirmou sua validade. A maior parte da informação psíquica que recebo vem através da cla-riaudiência — eu ouço palavras —, pois esse é o meu sentido mais desenvolvido; é assim que a informação me é transmitida. É como se alguém que sabe muito mais do que eu ficasse do meu lado, oferecendo o necessário para tornar a cura mais eficaz e, ao mesmo tempo, estimulando a mim e a pessoa que recebe a cura. Quando sinto a presença deles, sei que a cura vai ser bem-sucedida. Durante essas curas, em geral, ocorrem liberações emocionais, resolução de problemas de vidas passadas e afasta­mento de espíritos obsessores.
Para alguém que nunca trabalhou com guias, o encontro com espíritos obsessores e guias do Reiki pode constituir um processo de conhecimento. É quase inevitável que um agente de cura de Reiki II comece a trabalhar com guias. Se durante uma cura você ouvir uma voz dizendo: "Irradie a cor dourada" ou "Olhe para o chakra do umbigo", com certeza trata-se de um guia. (Uma vez pensei que a voz que eu ouvia fosse proveniente da minha consciência culpada e, então, descobri mais tarde que era a voz de Teresa!) Eles tornam a cura um prazer, algo maravilhoso; a presença deles faz com que aconteçam milagres tanto durante a sessão de Reiki quanto na vida diária. Guias espirituais acrescentam à vida uma outra dimensão, que precisa ser experimentada. Nós não viemos para viver sem ajuda; é através da nossa interação com guias que se rompe o nosso isolamento.
Para começar o trabalho com guias espirituais, primeiro se conscientize deles. Quando você ouvir "aquela voz tranquila", preste atenção a ela. Quando sentir a participação de outras mãos durante a cura, agradeça a eles. No início de uma sessão Reiki, convide-os — peça que "todos os curadores iluminados e guias que queiram ajudar participem". Quando eles descobrem que você está consciente da presença deles, tentando fazer contato direto, eles começam a ajudar. Quando você começa a reconhecer a presença deles e a agradecer, ela se torna mais evidente. Peça que mostrem como você pode trabalhar mais efetivamente com eles durante a cura. Par­ticularmente durante as meditações, peça que seus objetivos e propósitos permaneçam com você. Algumas pessoas ouvem, como eu, informações; outras sentem a presença deles, enquanto outras ainda recebem impressões visuais — você pode vê-los, bem como as luzes ou cores no recinto. Alguns guias trazem consigo fragrâncias de flores ou incensos.

Reikimore, Fidelidade no Reiki
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