quarta-feira, 18 de março de 2009

CURA A DISTANCIA-continuaçao

Faça contato consciente com seus guias durante as meditações. Isso é extrema­mente fácil e muito gratificante, e exige relaxamento e estado de concentração mais profundos do que é necessário para a cura psíquica. Reserve um tempo em que você não seja perturbado e trabalhe num espaço bem protegido. Acenda luzes e incensos, se quiser — a fragrância de ervas atrai espíritos positivos enquanto a luz das velas oferece um bom foco para a meditação. Desenhe um círculo se você for adepto do Wicca, ou faça a afirmação de que "só energias positivas podem entrar aqui". Pro­ceda, passo a passo, com o exercício de retesar e relaxar os músculos dos pés à cabeça. Depois de ter completado o ciclo, embora já relaxado, repita o processo. Deite-se no chão com os joelhos flexionados, de forma tal que a planta dos pés permaneça em contato com a Terra.3
• Uma vez completamente relaxado, faça mentalmente a seguinte afirmação: "Es­tou pronto para encontrar conscientemente o meu guia." Mantenha-se calmo e seja receptivo a tudo o que ocorrer. Ouça atentamente, pois os guias sempre estiveram com você e são tão familiares que você pode não se conscientizar da presença deles se não estiver completamente aberto. Quando fizer contato — o que pode ocorrer através da visão, da audição, do olfato ou do tato — peça informações. Se ouvir um guia e quiser vê-lo, peça isso a ele. Pergunte quem ele é, qual o seu nome e o propósito dele na sua vida. Vários guias podem estar presentes; peça que se apre­sentem, um de cada vez. Pode levar várias sessões de meditação para encontrar todos.
Quando meditei dessa forma pela primeira vez, seguindo as instruções do livro Companions in Spirit (Celestial Arts, 1984), de Laeh Maggie Garfield e Jack Grant, fiquei admirada em saber como era fácil e simples entrar em contato com guias. Três apareceram para mim na primeira noite, todos querendo falar comigo. Ouvi a todos mentalmente e vi um, muito claramente, acompanhado de duas formas brilhantes. Depois da primeira noite, em todas as outras usei meditações noturnas para conversar e aprender mais sobre eles. À medida que me foram relatando seus objetivos, passei a incluí-los na minha vida cada vez mais. Dois ou três guias do início ainda estão comigo. Um reencarnou e um outro só raramente se apresenta. O terceiro é um avô, o xamã, que é o guia da minha vida e, principalmente, me ajuda em meus escritos.
Alguns anos depois, pedi para entrar em contato novamente com meus guias Reiki. Eles formam um grupo, e foram decisivos no que concerne a escrever este livro, guiando-me sempre até o fim. Muitas das minhas perguntas sobre o passado do Reiki foram respondidas por esses guias, bem como minhas perguntas sobre a doutrina Reiki. Quando ensino o Reiki, sinto que são eles que o ministram e realizam as iniciações. Em sessões de cura, eles estão presentes e em atividade. Seus objetivos básicos em trabalhar com curadores são proteger o Reiki e usá-lo para o bem de todos. Eles querem que o Reiki volte a ser universal como antes.
Se você é principiante no trabalho com seres espirituais, recomendo que primei­ramente conheça seus próprios guias. Comece com os guias de sua vida; então, faça contato com os outros que forem se apresentando. Faça a meditação para encontrá-los e iniciar o diálogo. Continue até que consiga entender quem são e como operam na sua vida. Com essa compreensão e com algum conhecimento de como os guias pessoais agem, faça a meditação novamente e peça para encontrar os guias do Reiki. Pergunte como você pode aprender a curar com eles e peça esclarecimento sobre qualquer outra dúvida que tenha. Durante as sessões de cura, convide os guias a se juntar a você e seja flexível ao trabalhar com eles. Sua vida e seu trabalho de cura se ampliarão consideravelmente com esse contato. É uma riqueza que não deve ser perdida, uma parte vital do Reiki e do curador em si.

Reikimore, Fidelidade no Reiki
24

Um comentário:

Anônimo disse...

excepcional