quarta-feira, 18 de março de 2009

CURA A DISTANCIA - continuaçao

Às vezes, os espíritos presos no plano astral podem entrar no corpo das pessoas ou dos animais e se manifestar como doenças. Essas manifestações são chamadas de obsessões espirituais. À medida que o curador se torna mais experiente, ele con­segue identificá-los. O processo que envolve o afastamento desses espíritos é parecido com a libertação de entidades numa casa. A diferença, nesse caso, é que os espíritos têm consciência do que estão fazendo erradamente, e podem sentir medo de "voltar para casa". Novamente peço a Maria, como Mãe da Terra, dizendo ao espírito: "Di-rija-se à luz. Seu trabalho já terminou e você pode voltar para casa. Você não será punido, será bem-vindo e curado. Dirija-se à luz. A Mãe o espera." Use vários Sei-He-Ki. Você sentirá a energia se desprender. Às vezes, essas energias causam pro­blemas prolongados de saúde ou, para ser mais claro, problemas emocionais.
A teoria sobre as obsessões espirituais é que esses espíritos, de fato, completaram um trabalho, causando a experiência de crescimento aceita pela pessoa antes de en­carnar. Agora, o aprendizado se completou, e a dor ou doença não são mais neces­sárias. Essas entidades ou espíritos habitam uma região do plano astral na qual estão presos e da qual não podem sair. Esse não é o lugar a que pertencem ou onde precisam estar. Entrando num corpo do qual serão afastados pela cura, eles encontram a ma­neira de ir para onde querem ou ao lugar a que pertencem. As pessoas que os recebem e o agente de cura prestam, assim, um serviço ao espírito. Muitas entidades deixam dessa forma o plano astral inferior. As obsessões espirituais não são algo que se deva temer. Se elas aparecem durante uma cura, é porque estão passando pelo processo de encaminhamento no plano astral.
Uma vez que a energia do recinto, da casa ou da pessoa foi purificada, use o Sei-He-Ki para proteção. Além disso, use-o no seu carro e nos animais. Ele também pode ser usado na cura a distância. O símbolo fecha o espaço em torno da pessoa, ou a sua aura, protegendo-a de qualquer forma negativa. Se alguém sofreu uma cirurgia, um trauma físico ou emocional, o Sei-He-Ki pode ser usado para reparar os danos produzidos na aura pelos anestésicos, pela dor ou pelo medo. Às vezes, depois de proteger a aura, costumo usar o Hon-Sha-Ze-Sho-Nen junto com o Sei-He-Ki. Uma entidade pode ser um obsessor kármico, e os símbolos podem purificá-lo totalmente.
Obsessões kármicas são situações, doenças ou energias negativas trazidas de outras vidas com o propósito de serem curadas nesta. Em geral, são sintomas nega­tivos, hábitos ou doenças de vidas passadas; também pode-se incluir nesses sintomas a sensibilidade da pessoa. Às vezes, são fixações que as pessoas carregam de vidas passadas. Uma obsessão kármica não é positiva, e precisa ser resolvida para que a pessoa viva em harmonia. Usar o Hon-Sha-Ze-Sho-Nen numa situação de cura que não pareça ter origem coerente pode acabar com essas obsessões, libertando a pessoa de muito sofrimento e negatividade sem explicação. Nesses casos, é difícil dar um conselho; siga a sua intuição. O Reiki frequentemente libera essas causas sem que o agente de cura ou receptor notem.
Com tanta atividade por parte dos desencarnados ocorrendo no Reiki II, é ne­cessária a ajuda do plano espiritual superior. Nós não viemos à Terra sozinhos; todos temos um grupo de guias espirituais designados para nos ajudar na cura. A energia da alma humana não é uma única linha isolada, mas uma imensidão de linhas en­trelaçadas tal qual uma molécula de DNA. Quando uma pessoa encarna, trata-se apenas de um filamento da cadeia; outro filamento que permanece desencarnado é uma entidade diferente, e pode se tornar o guia de vida pessoal ou o anjo guardião. Cada alma pode encarnar vários seres simultaneamente, embora esses seres raramente se encontrem. Outros espíritos do grupo de encarnações individuais da alma também podem agir como seus guias. Isso é apenas uma explicação parcial de um processo muito complexo. Cada um de nós tem vários guias espirituais. Todos temos um guia de vida, que fica conosco durante a encarnação. Este, em geral, ajuda-nos a realizar nosso projeto de vida. Um concertista, por exemplo, pode ter como guia alguém que, um dia, foi violinista. O meu guia de vida foi um xamã — Ojibwa. Ele me ajuda a escrever os meus livros. Outro guia, Teresa D'Ávila, diz que foi uma de minhas vidas passadas. Ela cuida do meu corpo e me ensina métodos de cura. Um guia, que chamo de Mãe, é a Deusa ísis.

Reikimore, Fidelidade no Reiki
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